quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O Instituto Histórico de Blumenau não tem palavras para exprimir sua indignação com o ocorrido ao Restaurante Frohsinn


Uma parte de nossa História e nossa Memória ali se perdeu. 

Uma parte de nossa História e Memória se perdeu.

 Porém, conforme palavras de nosso Presidente Prayon "construiremos outro!", não nos deixaremos abater por este revés.

Construir outro não trará Frohsinn de volta, com sua carga de memória, seu significado para a comunidade, mas ali, com a mesma ideia surgida há quase cinco décadas, se materializará a vontade humana de sempre buscar solução para suas necessidades, reforçando nosso crescimento enquanto cidadãos, conscientes da coletividade.


Na época, era imperioso  valorizar aquele local e oferecer à população visitante e blumenauense, uma resposta  à sua carência de espaço para  lazer e confraternização.

A iniciativa privada e o poder público, em 1968,  uniram-se em prol do bem comum, agora também ambos devem traçar planos conjuntos e concretos, porque a carência destes espaços continua.

É imperioso que deva ressurgir,  dos escombros e das cinzas, o espírito empreendedor do Homem, voltado aos interesses da comunidade e não a demandas obscuras que interessam a poucos.

Ocupar aquele espaço sim, com  outra proposta, condizente com novos tempos.

Talvez o sacrifício do velho Frohsinn tenha sido o preço a pagar para que despertemos a consciência de nossos direitos  e deveres como sujeitos políticos. Temos de  saber a hora de dizer NÃO às ingerências e a negligência do poder público, o qual pagamos para nos representar e de fato não nos representam, quando surdos às nossas demandas. Temos o dever, de uma vez eleitos os candidatos a nos representar, fazer com que cumpram as obrigações para as quais foram eleitos.

Segundo a mídia, não foi uma única tentativa criminosa de incendiar o Frohsinn. A burocracia de um serviço público inchado e inoperante levou a este desfecho.

Cabe-nos cobrar a quem devia zelar por ele em nosso nome.

 O IHB   não se limitará a apontar e a exigir reparos sobre equívocos  cometidos, deseja  participar do processo para uma solução  acordada mutuamente.

Ana Maria L. Moraes
Historiadora | Secretária IHB


Um comentário:

  1. AInda aposto que o culpado foi o vizinho, pois devia de estar cansado de ali ser um lugar de drogados e ponto de drogas, mas pera, eo municipio, tem culpa?? tem e muita e ta no estilo de improbidade administrativa, mas provavelmente a culpa vai cair no vizinho se acharem os culpados

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